sexta-feira, 21 de maio de 2010

21 de maio – Dia Nacional da Cachaça

Cachaça é o nome dado à aguardente de cana, uma bebida alcoólica tipicamente brasileira. Seu nome pode ter sido originado da velha língua ibérica “cachaza”, significando vinho de borra. Ou ainda de “cachaço”, o porco, e seu feminino “cachaça”, a porca. Isso porque a carne dos porcos selvagens, encontrados nas matas do Nordeste, era muito dura e a cachaça era usada para amolecê-la. O presidente da Câmera Setorial da Cachaça do Ministério da Agricultura, Vicente Bastos Ribeiro, dá algumas dicas para melhorar o gosto da bebida: hoje em dia a cachaça é tomada em taças, que tenham o diâmetro da boca menor que o da base. Isso aprisiona os aromas e faz com que seja possível senti-los melhor; levante a taça em direção à luz e observe se não há resíduos ou se a bebida está turva. A cachaça tem de estar límpida; sinta o seu aroma. Ele tem de ser agradável e estar equilibrado; ingira a cachaça. Na boca, a primeira sensação tem de ser macia; e, a cachaça ruim desce como um cubo; a boa, aveludada.
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Os bebuns inesquecíveis das novelas
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Na ficção, muitos personagens afogaram as mágoas na bebida, protagonizando cenas hilárias, barracos e muita confusão. Vamos relembrar alguns desses queridos bebuns?
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Bafo de Bode (Benvindo Serqueira) - Tieta
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Foto: Divulgação, TV Globo
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O famoso bêbado de Santana do Agreste sabia de tudo o que acontecia na pequena cidade. Sempre circulado e prestando atenção ao seu redor, o personagem era hilário, e tinha até um tema musical só dele.
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Heleninha (Renata Sorrah) - Vale Tudo
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Foto: Divulgação, TV Globo
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Quando pensamos em personagens de novela que enchiam a cara, impossível não lembrar dela, a insuperável Heleninha. Os barracos, cenas hilariante e, principalmente, os confrontos entre ela e a mãe, Odete Roitman, ficaram marcados na história da teledramaturgia.
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Orestes (Paulo José) - Por Amor
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O drama de Orestes comoveu os telespectadores de Por Amor. Lutando contra o alcoolismo, ele tentava recuperar o amor da filha Eduarda (Gabriela Duarte). A moça morria de vergonha do próprio pai, e a situação só piorou quando ele fez um escândalo no casamento dela com Marcelo (Fábio Assunção). Para tentar se recuperar, Orestes contava com o amor incondicional da filha caçula, Sandrinha (Cecília Dassi). A relação comovente entre os dois era um dos pontos fortes da novela.
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Foto: Divulgação, TV Globo
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Santana (Vera Holtz) - Mulheres Apaixonadas
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Santana vivia o drama de não conseguir resistir à bebida. Ela chegou a ser afastada da escola Ribeiro Alves para fazer tratamento contra o vício. Ao final da trama, a professora conseguiu superar o alcoolismo com a ajuda dos amigos.
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Foto: João Miguel Júnior, TV Globo
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Cristiano (Alexandre Borges) - Celebridade
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Na novela Celebridade, Cristiano era um jornalista que se afundou no álcool após a morte da mulher. Com o carinho do filho Zeca (Bruno Abrahão) e o amor da vizinha Noêmia (Júlia Lemmertz), o personagem conseguiu se recuperar e voltou a exercer a profissão.
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Foto: João Miguel Júnior, TV Globo
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Bira (Eduardo Lago) - Páginas da Vida
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Após se separar da esposa Carmem (Natália do Vale), Bira caiu em depressão e começou a beber. O apoio da filha Marina (Marjorie Estiano) e a descoberta de um novo amor ajudaram o personagem a superar o vício.
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Foto: Willian Andrade, TV Globo
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Pedro (Genézio de Barros) - A Favorita
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Apesar dos problemas de saúde, Pedro sempre arrumava um jeito de beber às escondidas. É até compreensível, já que com uma filha como a Flora (Patrícia Pillar) era melhor beber para esquecer. O aposentado foi o único que apontou a vilã como assassina desde o início da trama, mas demorou muito para que os outros personagens acreditassem nele. Flora se aproveitava do vício do pai para reforçar a falta de credibilidade dele e continuar fazendo papel de boazinha.
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Foto: Zé Paulo Cardeal, TV Globo
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