Os cientistas já pensaram em produzir energia pela atividade física das pessoas (foto acima), plantar árvores falsas e até domar tornados como forma de tentar barrar a destruição da Terra. Apesar de grandiosas e criativas, na prática, elas podem ser perigosas, inviáveis ou, na melhor das hipóteses, inócuas.
O site WebEcoist listou as piores ideias já desenvolvidas para salvar o planeta. São invenções tecnológicas e soluções criativas que no papel podem até soar como uma boa solução, mas que, na prática, mostram -se ingênuas, impossíveis, perigosas ou simplesmente ridículas.
Diante de tantos avisos de alerta sobre os riscos que corremos com as mudanças climáticas e o fim dos recursos naturais, é compreensível que muitos pesquisadores tenham novas ideias para tentar conter a destruição da Terra. Mas, ao que parece, há uma grande distância entre o papel e a vida real e o que parece uma solução milagrosa pode se tornar um verdadeiro mico.
Fonte: Época - Blog do Planeta
Ideias mirabolantes para salvar o planeta podem virar mico
Cientistas pensaram em produzir energia pela atividade física das pessoas, plantar árvores falsas e até domar tornados como forma de tentar barrar a destruição da Terra. Apesar de grandiosas e criativas, na prática, elas podem ser perigosas, inviáveis ou, na melhor das hipóteses, inócuas
Thais Ferreira
O site WebEcoist listou as piores ideias já desenvolvidas para salvar o planeta. São invenções tecnológicas e soluções criativas que no papel podem até soar como uma boa solução, mas que, na prática, mostram -se ingênuas, impossíveis, perigosas ou simplesmente ridículas.
Diante de tantos avisos de alerta sobre os riscos que corremos com as mudanças climáticas e o fim dos recursos naturais, é compreensível que muitos pesquisadores tenham novas ideias para tentar conter a destruição da Terra. Mas, ao que parece, há uma grande distância entre o papel e a vida real e o que parece uma solução milagrosa pode se tornar um verdadeiro mico.
1 - Barco movido a energia humana
Uma alternativa aos navios abastecidos com combustíveis fósseis, causadores do aquecimento global, é usar uma espécie de barco em formato de concha que deslizaria sobre as águas do rio movido com a energia do exercício humano. Dentro do "ecobarco" haveria uma academia de ginástica e a energia das pessoas nas esteiras e bicicletas seria usada para impulsionar o meio de transporte. Mas será que essas academias flutuantes seriam uma solução para o trânsito das grandes cidades? A praticidade da ideia é discutível. Será que as pessoas iriam mesmo suar no caminho de encontros e entrevistas de emprego? Os recursos usados para construir a academia valeriam a economia de energia depois? Talvez seja mais fácil ir de bicicleta ou a pé mesmo.
2- Árvores falsas
Wallace Broecker é um cientista apaixonado - e também um pouco maluco. Ele tem um plano desesperado para salvar o planeta: plantar milhões de árvores falsas pela Terra a um custo de 600 bilhões de dólares por ano. As "árvores sintéticas" seriam capazes de absorver o gás carbônico e ajudariam a deter o aquecimento global, assim como as árvores naturais. Apesar de ser respeitado no meio por ser o cientista que cunhou o termo "aquecimento global", seu plano de fixar árvores falsas não está pegando.
Uma alternativa aos navios abastecidos com combustíveis fósseis, causadores do aquecimento global, é usar uma espécie de barco em formato de concha que deslizaria sobre as águas do rio movido com a energia do exercício humano. Dentro do "ecobarco" haveria uma academia de ginástica e a energia das pessoas nas esteiras e bicicletas seria usada para impulsionar o meio de transporte. Mas será que essas academias flutuantes seriam uma solução para o trânsito das grandes cidades? A praticidade da ideia é discutível. Será que as pessoas iriam mesmo suar no caminho de encontros e entrevistas de emprego? Os recursos usados para construir a academia valeriam a economia de energia depois? Talvez seja mais fácil ir de bicicleta ou a pé mesmo.
2- Árvores falsas
Wallace Broecker é um cientista apaixonado - e também um pouco maluco. Ele tem um plano desesperado para salvar o planeta: plantar milhões de árvores falsas pela Terra a um custo de 600 bilhões de dólares por ano. As "árvores sintéticas" seriam capazes de absorver o gás carbônico e ajudariam a deter o aquecimento global, assim como as árvores naturais. Apesar de ser respeitado no meio por ser o cientista que cunhou o termo "aquecimento global", seu plano de fixar árvores falsas não está pegando.
3 - A compensação do "pum" das vacas
Quando soltam "puns", as vacas liberam grandes quantidades de gás metano, que é 23 vezes mais poluente do que o gás carbônico. Pesquisadores descobriram, recentemente, que os cangurus, ao contrário, têm "puns" livres de metano devido a uma bactéria ainda não identificada. Eles acreditam que, se os rebanhos recebessem essa bactéria, grande parte da poluição por metano seria evitada. Mas são necessários três anos para isolar a bactéria e ainda não se sabe que impacto que elas causariam na saúde das vacas.
Quando soltam "puns", as vacas liberam grandes quantidades de gás metano, que é 23 vezes mais poluente do que o gás carbônico. Pesquisadores descobriram, recentemente, que os cangurus, ao contrário, têm "puns" livres de metano devido a uma bactéria ainda não identificada. Eles acreditam que, se os rebanhos recebessem essa bactéria, grande parte da poluição por metano seria evitada. Mas são necessários três anos para isolar a bactéria e ainda não se sabe que impacto que elas causariam na saúde das vacas.
4 - Explodir vulcões
A geo-engenharia já foi considerada coisa de lunático pela ciência, mas não é mais. Agora, os cientistas querem saber o potencial de refrigeração da Terra devido a uma explosão vulcânica proposital. Quando o Monte Pinatabuto, nas Filipinas, explodiu, em 1991, milhões de toneladas de ácido sulfúrico foram liberadas e a atmosfera resfriou. O problema é que os cientistas ainda sabem pouco sobre o mecanismo exato do aquecimento global e criar de propósito catástrofes da natureza pode resultar mais em problemas do que em benefícios. A geo-engenharia não está fora de jogada, mas tem um percurso longo até ser de fato viável.
A geo-engenharia já foi considerada coisa de lunático pela ciência, mas não é mais. Agora, os cientistas querem saber o potencial de refrigeração da Terra devido a uma explosão vulcânica proposital. Quando o Monte Pinatabuto, nas Filipinas, explodiu, em 1991, milhões de toneladas de ácido sulfúrico foram liberadas e a atmosfera resfriou. O problema é que os cientistas ainda sabem pouco sobre o mecanismo exato do aquecimento global e criar de propósito catástrofes da natureza pode resultar mais em problemas do que em benefícios. A geo-engenharia não está fora de jogada, mas tem um percurso longo até ser de fato viável.
5 - Usinas de tornados
Desde que ficaram frequentes os tornados com mais de 180 Km/h de velocidade, os cientistas estão trabalhando numa máquina para aproveitar essa energia , que pode chegar a 1 mega-Watt por hora. Um deles já disse saber como criar uma armadilha para captar e manter um tornado ativo, gerando toda a energia de que precisamos. A máquina comercial deve ser viável daqui a cinco anos, mas os riscos de uma invenção como essa são sérios. O tornado "aprisionado" pode sair do controle, destruindo seu "receptáculo" e causando uma grande devastação. O pesquisador considera essa uma preocupação "ridícula" e diz que é preciso apenas dar uma espécie de chicotada com um instrumento próprio para que o tornado volte ao seu espaço definido.
Fonte: Site da Revista Época
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