Werner Arber ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 1978 pela descoberta da enzima de restrição
Os líderes da instituição são escolhidos diretamente pelo papa (AFP)
O Papa Bento XVI nomeou um não-católico, o prêmio Nobel Werner Arber, protestante suíço, como novo presidente da Academia Pontifical de Ciências. O anúncio oficial da Santa Sé aconteceu neste sábado. Trata-se de uma inovação na história da instituição, fundada em 1603.Arber, 81 anos, geneticista e especialista em biologia molecular, sucede ao italiano Nicola Cabibbo, falecido em agosto passado.
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Werner Arber
Werner Arber
O cientista suíço, mestre no 'Biozentrum da Universidade de Bâle', obteve o Prêmio Nobel de Medicina em 1978 pela descoberta da enzima de restrição - um mecanismo de defesa das bactérias contra agentes infecciosos - junto com os americanos Hamilton O. Smith e Daniel Nathans. É membro da Academia pontifical desde maio de 1981 e participa de seu conselho de direção.
Nos anos 1960, Arber também descobriu enzimas que permitem cortar o DNA, suporte do código genético, em locais precisos e em partes menores, tais como verdadeiras "tesouras moleculares".
Academia Pontifical de Ciências - Trinta cientistas que receberam o Nobel fazem parte da Academia Pontifical de Ciências, herdeira da Academia de Lyunx, fundada pelo príncipe mecenas Federico Cesi, promotor do telescópio de Galileu.
A instituição se interessa pela pesquisa científica fundamental e por problemas da ética, principalmente nas questões ambientais. Os 80 cientistas que a compõe são todos nomeados pelo papa.
Nos anos 1960, Arber também descobriu enzimas que permitem cortar o DNA, suporte do código genético, em locais precisos e em partes menores, tais como verdadeiras "tesouras moleculares".
Academia Pontifical de Ciências - Trinta cientistas que receberam o Nobel fazem parte da Academia Pontifical de Ciências, herdeira da Academia de Lyunx, fundada pelo príncipe mecenas Federico Cesi, promotor do telescópio de Galileu.
A instituição se interessa pela pesquisa científica fundamental e por problemas da ética, principalmente nas questões ambientais. Os 80 cientistas que a compõe são todos nomeados pelo papa.
(Com Agência France-Presse)
Fonte: Site Revista Veja
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