Você já percebeu que, em qualquer grupo, algumas pessoas são naturalmente levadas a sério, e outras não? E isso raramente tem relação com ser ou não sisudo – o indivíduo de gravata com mais cara de brabo e sem graça numa equipe pode não ser levado a sério por ninguém, e o colega que está sempre de bom humor pode ser visto com respeito por todos.
O que há em comum entre as pessoas que são levadas a sério? É difícil fazer uma lista completa, mas no caso das pessoas em posição de liderança (formalizada ou não), eu gosto de uma definição de W. E. B. Griffin: o que elas dizem tem um tom especial, que indica “eu serei levado a sério” – ou “eu serei obedecido”, no caso da liderança aliada a chefia formal. Mas esse tom não é produzido pela voz, e sim pelas atitudes, que aos poucos conquistam o respeito dos que estão ao seu redor.
O que há em comum entre as pessoas que são levadas a sério? É difícil fazer uma lista completa, mas no caso das pessoas em posição de liderança (formalizada ou não), eu gosto de uma definição de W. E. B. Griffin: o que elas dizem tem um tom especial, que indica “eu serei levado a sério” – ou “eu serei obedecido”, no caso da liderança aliada a chefia formal. Mas esse tom não é produzido pela voz, e sim pelas atitudes, que aos poucos conquistam o respeito dos que estão ao seu redor.
Chega de desculpas
E o que os outros vêem em nós, por intermédio das nossas atitudes, começa nas nossas escolhas e no modo como nós mesmos nos vemos – em outras palavras, o caminho começa quando nós mesmos começamos a nos levar suficientemente a sério. O artigo “5 Reasons People Don’t Take You Seriously and How to Fix It” apresenta uma série de razões pelas quais as pessoas podem não estar levando você a sério, e convido você a passá-las rapidamente em revista neste meu resumo. Vamos a elas:
1. Não manter a palavra: isso não significa exatamente a mesma coisa que “ser mentiroso”, neste contexto. Significa anunciar freqüentemente planos e intenções que na prática você acaba não realizando, fazer promessas que não poderá cumprir, ou mesmo que não pretende cumprir. A cada mês você anuncia que vai fazer uma dieta, que vai melhorar as condições de trabalho da equipe, e que no sábado que vem vai levar a família toda para a praia – e nunca cumpre? Então pare de anunciar que vai fazer as coisas que dependem apenas de você, e adote a política de fazê-las primeiro, e anunciar seu sucesso depois.
2. Não dar continuidade: você começa e não prossegue? Paga a academia e só vai na primeira semana? Começa o curso de inglês e deixa de ir já no segundo mês? Ninguém vai levá-lo a sério assim. Comece a compor planos de metas sucessivas, em degraus, e persiga cada uma das metas com atenção. E comece menos coisas. E… veja novamente o item 1.
3. Não separar trabalho e vida pessoal: não há problema nenhum em ir para a happy hour com os colegas de trabalho, ser próximo dos clientes, ou ter amizades reais no ambiente de trabalho. Mas – a não ser em casos específicos – colegas de equipe e clientes não deveriam ser todos os seus *melhores* amigos, e deve haver um limite a partir do qual a sua vida pessoal fica reservada em relação ao conjunto geral deles. Todo mundo tem seus desafios, e uma parte deles precisa transparecer; a outra parte deve ficar acessível apenas a quem tem interesse positivo e genuíno nela – não necessariamente seus colegas, clientes ou fornecedores.
4. Dar mais desculpas do que resultados: releia o item 1, e depois faça mentalmente uma lista das pessoas que você conhece e que têm sempre uma desculpa na ponta da língua para explicar por que não cumpriram aquilo que disseram que fariam, ou por que a culpa não é dela. Dar desculpas é um hábito companheiro da procrastinação, e leva as pessoas a não levarem você a sério. Faça acontecer, ou não se proponha.
5. Andar com a turma errada: esta tem várias alternativas – se as pessoas com quem você se associa são exatamente as que você deseja se associar, francamente, permaneça com elas e se concentre em outras formas de ser visto com seriedade pelos demais. Mas se você está associado sem razão, e freqüentemente questiona a atitude e as decisões destas pessoas, pare para pensar se quem olha de fora não faz os mesmos questionamentos em relação a você. Mas seja autêntico – nada de abandonar amizades genuínas ou virar a casaca pensando apenas na sua imagem – isso só fará com que ainda mais pessoas deixem de levar você a sério.
Fiz um rápido censo mental das pessoas em posição de liderança com quem convivo no trabalho e na pós-graduação, e que não são levadas a sério pelos seus públicos, e eu marcaria um X para cada uma delas em 4 dos 5 critérios acima.
Faça você também, e em seguida faça também uma auto-análise – talvez você reveja algum conceito! Depois compartilhe conosco nos comentários quais as características mais freqüentes que impedem os seus colegas de levarem a sério os líderes das suas equipes!
1. Não manter a palavra: isso não significa exatamente a mesma coisa que “ser mentiroso”, neste contexto. Significa anunciar freqüentemente planos e intenções que na prática você acaba não realizando, fazer promessas que não poderá cumprir, ou mesmo que não pretende cumprir. A cada mês você anuncia que vai fazer uma dieta, que vai melhorar as condições de trabalho da equipe, e que no sábado que vem vai levar a família toda para a praia – e nunca cumpre? Então pare de anunciar que vai fazer as coisas que dependem apenas de você, e adote a política de fazê-las primeiro, e anunciar seu sucesso depois.
2. Não dar continuidade: você começa e não prossegue? Paga a academia e só vai na primeira semana? Começa o curso de inglês e deixa de ir já no segundo mês? Ninguém vai levá-lo a sério assim. Comece a compor planos de metas sucessivas, em degraus, e persiga cada uma das metas com atenção. E comece menos coisas. E… veja novamente o item 1.
3. Não separar trabalho e vida pessoal: não há problema nenhum em ir para a happy hour com os colegas de trabalho, ser próximo dos clientes, ou ter amizades reais no ambiente de trabalho. Mas – a não ser em casos específicos – colegas de equipe e clientes não deveriam ser todos os seus *melhores* amigos, e deve haver um limite a partir do qual a sua vida pessoal fica reservada em relação ao conjunto geral deles. Todo mundo tem seus desafios, e uma parte deles precisa transparecer; a outra parte deve ficar acessível apenas a quem tem interesse positivo e genuíno nela – não necessariamente seus colegas, clientes ou fornecedores.
4. Dar mais desculpas do que resultados: releia o item 1, e depois faça mentalmente uma lista das pessoas que você conhece e que têm sempre uma desculpa na ponta da língua para explicar por que não cumpriram aquilo que disseram que fariam, ou por que a culpa não é dela. Dar desculpas é um hábito companheiro da procrastinação, e leva as pessoas a não levarem você a sério. Faça acontecer, ou não se proponha.
5. Andar com a turma errada: esta tem várias alternativas – se as pessoas com quem você se associa são exatamente as que você deseja se associar, francamente, permaneça com elas e se concentre em outras formas de ser visto com seriedade pelos demais. Mas se você está associado sem razão, e freqüentemente questiona a atitude e as decisões destas pessoas, pare para pensar se quem olha de fora não faz os mesmos questionamentos em relação a você. Mas seja autêntico – nada de abandonar amizades genuínas ou virar a casaca pensando apenas na sua imagem – isso só fará com que ainda mais pessoas deixem de levar você a sério.
Fiz um rápido censo mental das pessoas em posição de liderança com quem convivo no trabalho e na pós-graduação, e que não são levadas a sério pelos seus públicos, e eu marcaria um X para cada uma delas em 4 dos 5 critérios acima.
Faça você também, e em seguida faça também uma auto-análise – talvez você reveja algum conceito! Depois compartilhe conosco nos comentários quais as características mais freqüentes que impedem os seus colegas de levarem a sério os líderes das suas equipes!
Fonte: Blog Efetividade
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