quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Por que a justiça não pune os ricos?

Com todo aquele debate de justiça da Maísa, vamos entender porque Silvio Santos nunca será preso, mesmo se for comprovado qualquer coisa sobre ele.
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Maria Aparecida, furtou um xampu e um condicionador, que somando, valiam 24 reais. O preço desse xampu foi alto, 13 meses na cadeia e a perda da visão de um olho.

A Advogada que já tinha pedido duas vezes Habeas Corpus, ( a primeira foi negada) entrou com um pedido de extinção de ação, com base no ‘princípio da insignificância’ – quando o valor do patrimônio furtado, é tão baixo que não compensa dar sequência ao caso. - Mas até hoje não foi julgado, e Maria continua em liberdade provisória.

Temos outro caso famoso, da gloriosa dona da butique de luxo Daslu, Eliana Tranchesi, que foi condenada em primeira instância a uma pena de 94,5 anos de prisão e que deve aos cofres públicos algo em torno de apenas 1 bilhão de reais - EU DISSE UM BILHÃO ou R$ 1.000.000.000,00. – Solicitou um pedido de Habeas Corpus – É o mesmo da Maria – e foi concedido em 24 horas – Isso mesmo leitores, solicitado e concedido em 24 horas!

Pensei que a justiça fosse igual para todos. SIM em teoria, porque na realidade é aplicada diferentemente para pobres e para ricos.

Sem contar o fato de ricos terem uma bancada de advogados a seu favor, que em pouco tempo conseguem todos os documentos necessários para solicitar um Habeas Corpus, a mídia ainda que divulga o caso, e a justiça tem que se fazer de rápida.

Ninguém quer saber se uma mulher com "retardo mental moderado", foi presa roubando xampu, portanto, a justiça deixa pra depois…

O que nos resta, é ver Gilmar Mendes soltando banqueiros corruptos, que é o caso de Daniel Dantas.

E a classe pobre – que já come o pão que o diabo pisou -, roubando pão, e apodrecendo na prisão.

Talvez você me diga que ambos são roubos, mas vamos ser relevantes.

E mais legal de tudo, é que, quem paga por isso somos nós!

É você, que paga impostos para a ‘manutenção’ e para as ‘refeições’ no presídio.

No final, é sempre agente que se fode, e os colarinhos brancos ficam lá, nas suas poltronas de 10 mil doláres, dando gargalhadas da palhaçada que é o Brasil.
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