Sem esquecer das correntes contrárias, o JC (re) lembra: a imprensa/a mídia tem o seu valor. Além de (re) lembrar, numa busca de consideração coletiva fixa e ampla, publicamente a direção deste periódico renova esperanças de que qualidade máxima seja oferecida pelo conjunto de veículos de comunicação de Uruaçu. E fica a torcida, a vontade de que todos os veículos de comunicação locais possam crescer, em todos os sentidos, se tornando alvos de conquistas nas áreas jornalística e comercial. A sociedade num todo de Uruaçu merece ter uma imprensa boa, o que resulta em cidade com população melhor informada (e não manipulada). Da mesma forma, todas as rádios, todos os jornais, as revistas, os sites, os blogs uruaçuenses carecem de valorização maior. Falando em site e em blog, restam pessoas - esclarecidas -, que não enxergaram o fenômeno do noticiário on-line.
Em se tratando de jornais, que vivem basicamente (como no mundo inteiro) de tripla fonte de renda - assinantes, anunciantes, compradores avulsos (nada mais justo, se a atuação reinar dentro dos princípios legais) -, passa da hora de que eles ofertem maior diversidade de opiniões. Sob visão rançosa, recentemente em Uruaçu, escreveram sobre o ato do perdão diante de quem (na verdade) oferta maior diversidade de opiniões... Oferta e tem ética jornalística... Oferta e não tem rabo preso com ninguém... Perdão é uma coisa. Compreender e aceitar fatos noticiados dentro da verdade, é outra coisa!
“Como na maioria dos Municípios brasileiros não temos consumidores ou anunciantes suficientes para manter a imprensa local, a censura comercial se dá de forma clara e inequívoca, mantendo a imprensa refém de ‘padrinhos’, um prato cheio para que se torne subserviente ao dinheiro do poder público, passando a depender desse dinheiro para ter lucro e pagar os salários dos funcionários e fornecedores.” Essas palavras de Adriana Vandoni, em Incentivos fiscais para a imprensa, é mais uma oportunidade para que determinados militantes do segmento midiático espalhados por aí sintam, literalmente, a ferroada. Ferroada de Adriana Vandoni.
Ainda, valorização maior: ninguém quer saber de conteúdos que retratem histórias de vidas próprias. Ainda tem gente (comandante, empregada, parceira de veículos de comunicação) que se comporta erradamente, ao querer mais centrar atenções em suas próprias pessoas do que nos personagens do outro lado da informação. Nada de se noticiar, mas sim noticiar terceiros, fruto dos acontecimentos. Essa é a regra. É importante que, ao invés dos responsáveis pelos mesmos se autodestruírem (vencidos pelos cansaços físico e mental), igualmente eles renovem esperanças de que as coisas melhorarão para todos. Já deixaram registrado, mas fica o bis: Comecem a cobrar e a acreditar em seus produtos.
Fonte: Blog do Jornal Cidade/Personalidades
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