Já reparou que o tempo parece passar mais depressa a medida que envelhecemos? Isso faz parte do processo natural de envelhecimento. O organimo já não tem a mesma vitalidade de antes e demora mais para responder aos estímulos externos. Mas o tempo marcado pelo relógio cronológico esse que foi inventado pelo homem para organizar as relações sociais continua correndo no mesmo ritmo. Assim, surge um descompasso. Os ponteiros andam na velocidade de sempre, mas o corpo não identifica as informações com a mesma precisão e facilidade. Vem daí a impressão de que o tempo passa mais rápido.
Na região do cérebro conhecida como hipotálamo estão as estruturas que reconhecem os ciclos vitais. "Eles controlam o ritmo do organismo durante as 24 horas e determinam nosso relógio biológico", afirma o neurologista Benito Damasceno, da Universidade de Campinas. "Nesse intervalo, essas estruturas recebem os sinais sensoriais sobre a duração do dia a luz captada pelos olhos é um deles e sobre as variações orgânicas, como a temperatura, os níveis hormonais e as necessidades vitais", diz. Com a idade, esses mecanismos tornam-se mais lentos, como todo o metabolismo do corpo, alterando a percepção sobre o passar do tempo. O fator psicológico, garante o neurologista, também influi. "Indivíduos mais ativos tendem a achar que o dia passa mais depressa porque estão ocupados. Quem está ocioso tem a sensação de que as horas se arrastam."
Fonte: Rapidinhas
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