José Graziano da Silva, ex-ministro do Fome Zero foi eleito Diretor Geral da FAO/ONU
José Graziano da Silva foi eleito, no dia 26 de junho, diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), após 18 anos de mandato do senegalês Jacques Diouf.
Ex-ministro da Segurança Alimentar e coordenador do programa Fome Zero no governo Lula, o agricultor e professor da Universidade Estadual de Campinas disputou votos com outros cinco candidatos - Espanha, Áustria, Indonésia, Irã e Iraque.
Pela primeira vez desde que foi fundada, em 1945, a FAO será presidida por um latino-americano, que terá o desafio de erradicar ou pelo menos reduzir a fome no mundo.
O brasileiro, que obteve 92 votos contra 88 do ex-chanceler espanhol Miguel Angel Moratino, assumirá em um momento em que a alta nos preços dos alimentos tornou-se uma preocupação global, discutida nos principais foros internacionais.
Outro problema com o qual Graziano deve lidar são as divergências quanto à produção de biocombustíveis (apontados por algumas nações como causa da inflação nos alimentos).
Nascido em 17 novembro de 1949, Graziano ocupa o posto de representante regional e vice-diretor da FAO desde março de 2006. Durante sua permanência na Organização, o brasileiro conseguiu que os países de América Latina e Caribe fossem os primeiros a assumir o compromisso de erradicar a fome antes de 2025.
Graziano focará sua gestão em cinco pilares: além de eliminar a fome no mundo, propõe o engajamento da FAO na produção sustentável de alimentos; atenção aos recursos renováveis de energia e segurança alimentar; mais eficiência nos processos e autonomia de escritórios regionais; e incentivo às relações Sul-Sul.
Na apresentação de seu programa, Graziano admitiu que "houve um longo período de negligência com a agricultura, a pesca, as florestas, desenvolvimento rural e segurança alimentar" no mundo.
"A recente crise econômica global e a crise de alimentos é um alerta para que acordemos. Lembra-nos que estamos interconectados", afirmou ao apresentar sua propostas.
Criada em 16 de outubro de 1945, a FAO concentra esforços de 191 países, mais a Comunidade Europeia, pela erradicação da fome e da insegurança alimentar. A agência funciona como um fórum neutro onde os países desenvolvidos e em desenvolvimento se reúnem para para negociar acordos e debater políticas para a área.
O orçamento enxuto da FAO, se comparado ao de outras órgãos da Organização das Nações Unidas (ONU), é considerado entrave à uma atuação mais abrangente. Para o biênio 2010/2011, a FAO conta com US$ 1 bilhão (R$ 1,6 bilhão), e com mais US$ 1,2 (R$ 1,9 bilhão) advindos de doações voluntárias.
Ex-ministro da Segurança Alimentar e coordenador do programa Fome Zero no governo Lula, o agricultor e professor da Universidade Estadual de Campinas disputou votos com outros cinco candidatos - Espanha, Áustria, Indonésia, Irã e Iraque.
Pela primeira vez desde que foi fundada, em 1945, a FAO será presidida por um latino-americano, que terá o desafio de erradicar ou pelo menos reduzir a fome no mundo.
O brasileiro, que obteve 92 votos contra 88 do ex-chanceler espanhol Miguel Angel Moratino, assumirá em um momento em que a alta nos preços dos alimentos tornou-se uma preocupação global, discutida nos principais foros internacionais.
Outro problema com o qual Graziano deve lidar são as divergências quanto à produção de biocombustíveis (apontados por algumas nações como causa da inflação nos alimentos).
Nascido em 17 novembro de 1949, Graziano ocupa o posto de representante regional e vice-diretor da FAO desde março de 2006. Durante sua permanência na Organização, o brasileiro conseguiu que os países de América Latina e Caribe fossem os primeiros a assumir o compromisso de erradicar a fome antes de 2025.
Graziano focará sua gestão em cinco pilares: além de eliminar a fome no mundo, propõe o engajamento da FAO na produção sustentável de alimentos; atenção aos recursos renováveis de energia e segurança alimentar; mais eficiência nos processos e autonomia de escritórios regionais; e incentivo às relações Sul-Sul.
Na apresentação de seu programa, Graziano admitiu que "houve um longo período de negligência com a agricultura, a pesca, as florestas, desenvolvimento rural e segurança alimentar" no mundo.
"A recente crise econômica global e a crise de alimentos é um alerta para que acordemos. Lembra-nos que estamos interconectados", afirmou ao apresentar sua propostas.
Criada em 16 de outubro de 1945, a FAO concentra esforços de 191 países, mais a Comunidade Europeia, pela erradicação da fome e da insegurança alimentar. A agência funciona como um fórum neutro onde os países desenvolvidos e em desenvolvimento se reúnem para para negociar acordos e debater políticas para a área.
O orçamento enxuto da FAO, se comparado ao de outras órgãos da Organização das Nações Unidas (ONU), é considerado entrave à uma atuação mais abrangente. Para o biênio 2010/2011, a FAO conta com US$ 1 bilhão (R$ 1,6 bilhão), e com mais US$ 1,2 (R$ 1,9 bilhão) advindos de doações voluntárias.
Fonte: Site Brasil Econômico
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