Sexo faz bem para a saúde, 95% da humanidade gosta de praticar.
Ele faz bem tanto para a mente quanto para o corpo, pois alivia o estresse, alivia dores de cabeça, ativa a circulação sangüínea, deixa a pele mais viçosa, trabalha a musculatura pélvica, melhora a qualidade do sono. Porém, se o desejo sexual se torna compulsivo, ou seja, constante em um curto espaço de tempo, é considerado doença altamente depressiva que tende a comprometer o indivíduo no trabalho, na vida familiar, social e afetiva.
O obsessivo sexual apresenta, espontaneamente, um nível alto de desejo e de fantasias sexuais, não tem controle dos seus impulsos e sentimentos. Passa a ter uma preocupação exagerada, tanto que seus sentimentos e pensamentos sexuais acabam prejudicando seus relacionamentos afetivos e suas atividades diárias. Normalmente não apresenta disfunções sexuais, porém passa a ter uma grande rotatividade de parceiros o que pode prejudicar sua saúde em relação à infecção por algumas doenças sexualmente transmissíveis.
A erotomania e a ninfomania são termos que indicam um exagero do desejo sexual. Pode-se observar níveis diferentes de adição ao sexo, desde masturbação compulsiva e prostituição, a alguns comportamentos perversos como exibicionismo, voyeurismo ou mesmo pedofilia (abuso sexual de crianças) e estupro.
O desejo Sexual obssessivo pode se originar de diferentes causas. Por vezes, é visto como um problema de adição e dependência ao sexo, similar às drogas como cocaína, álcool ou heroína. Pode ser encarado como um problema de comportamento mal adaptado, onde o ato repetitivo de busca de prazer sexual foi aprendido ao longo da vida como tranqüilizante, diminuindo sentimentos de ansiedade, medo e solidão.
O tratamento dessa síndrome é feito normalmente com análises psiquiátricas ou terapia sexual, dependendo do grau da obsessão se faz necessário o uso de remédios como, por exemplo, inibidores da Recaptação da Serotonina. Para que o tratamento psiquiátrico funcione a pessoa precisa ter consciência de que está doente, pois o viciado em sexo é similar ao viciado em drogas, o que muda é o vício.
Em casos mais graves, onde a compulsão coloca outras pessoas também em risco (como abuso sexual ou estupro), pode-se fazer uso de algumas medicações a base de hormônios (progesterona) que inibam o desejo sexual.
Em alguns casos, a internação do paciente se faz necessária para contenção de riscos.
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