O pastor Ricardo Gondim está escrevendo em seu site uma série de artigos onde tem
exposto o seu desencanto em relação ao que chama de “movimento evangélico".
A sua caminhada (ou expulsão velada) para fora do habitat de seus pares teve início no ano passado, quando escreveu um artigo pedindo a Deus que livrasse o Brasil de se tornar um país evangélico para que não haja uma devastação na cultura brasileira.
A sua caminhada (ou expulsão velada) para fora do habitat de seus pares teve início no ano passado, quando escreveu um artigo pedindo a Deus que livrasse o Brasil de se tornar um país evangélico para que não haja uma devastação na cultura brasileira.
Gondim passou a sofrer fortes pressões de seus colegas e de fiéis, ainda
mais porque defendeu a união de pessoas do mesmo sexo. Uma revista cristã o
dispensou depois de 20 anos de colaboração. Em redes sociais, passou a ser
chamado de "pastor herege". Recentemente, ele anunciou o seu desligamento da
Igreja Betesda. Em seu site, não se apresenta como pastor.
Em artigo publicado dia 23 de abril diz, entre outras coisas, que prefere a franqueza áspera dos “sem religião” a "carolice desencarnada dos alienados" e reconhece que “o ateísmo ético supera em muito a canalhice praticada em nome de Deus”.
Em artigo publicado dia 23 de abril diz, entre outras coisas, que prefere a franqueza áspera dos “sem religião” a "carolice desencarnada dos alienados" e reconhece que “o ateísmo ético supera em muito a canalhice praticada em nome de Deus”.
Trata-se de um texto com palavras fortes onde fala em "repensar moldura" e
em "se assumir". Afirma: "Repensar moldura significa assumir-se. Canhotos não
precisam envergonhar-se do canhotismo. Baixinhos não devem se sentir
inadequados. Orientação sexual não define caráter. É revoltar-se com as
etiquetas imbecis de uma cultura burguesa que parasitou em costumes franceses e,
depois, emulou o pior dos Estados Unidos".
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